terça-feira, 17 de agosto de 2010

Lágrimas

Lágrimas de tristeza. Lágrimas de alegria. Lágrima de saudade. Lágrimas de desespero. Lágrimas de emoção. Lágrimas de felicidade. Lágrimas de compaixão. Lágrimas de gratidão. Lágrimas de amor. Existem tantos tipos de lágrimas. Todas caem dos olhos, mas todas partem do coração.

sábado, 14 de agosto de 2010

Ajuda


A previsão não dizia que ia esfriar, nem que ia nevar. Saí desprevenida, e o tempo me pegou. Eu já estava longe de casa, quando o frio começou. Depois, aos poucos, pequenos flocos de neve, começaram a cair, deixando minha cabeça cheia de pontinhos brancos e gelados. Passei meus braços em torno do meu corpo para me esquentar. Se ao menos você estivesse aqui pra me abraçar. Comecei a caminhar, mas o frio foi aumentando, e como estava de vestido, minhas pernas foram ficando fracas. Estava cada vez mais difícil de andar, quando vi alguém de longe. Era ele. Vinha correndo na minha direção, e ao me alcançar, jogou uma jaqueta em meus ombros, e passou o braço pela minha cintura. Dei um sorriso. Eu sabia que ele viria, eu sabia.

Selo

Obrigada à Gabriela do blog Cravo e Canela  por este selo *-* depois passem no blog dela !


As regras são:

- Exibir a imagem do selo
- Exibir o link do blog que você recebeu a indicação.
- Escolher blogs para a indicação, e avisá-los!

Equalizando sentimentos, Can I be hero, Bolhas impulsivas, Grafite, Liddell, Cookies, Encanto Cinderela, Início de inverno.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Eram tempos difíceis, e seu pai havia abandonado sua mulher e sua pequena filha. Mas isso, não tirava a esperança de sua filha, Emy de um dia vê-lo novamente. Todos os dias ela sentava no degrau, na frente da porta de sua casa, apoiando seu queixo entre as mãos, e passava horas ali na expectativa de que ele voltasse. Até que sua mãe, se cansou, e brigou com a menina, por sonhar tão alto.
- Acorda, garota. Ele nunca vai voltar. Ele te abandonou! - gritava a mãe.
Anos se passaram, e ele nunca voltou. Mas ela também não havia se esquecido, e apenas com um restinho de esperança,  olhava com os olhos brilhantes para rua, caso algum dia, ele voltasse.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Sonho realizado


Maior sonho
 Meu maior sonho, desde que tinha oito anos, era tocar piano. Mas meus pais não tinham dinheiro pra comprar um e muito menos para pagar uma aula. Por isso, uma vez por semana, eu ia em uma igreja que ficava perto da minha casa. O pastor, havia conversado comigo, e deixou que eu usasse o piano dali para estudar, de graça.
  Eu tocava suficientemente bem para alguém que estudava sozinha, sem ajuda de um professor. Meus pais lamentavam não poder pagar uma aula, e apesar de ficar chateada, eu procurava entender.

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Oportunidade
- Pessoal, me sigam! Vou mostrar a casa pra vocês! - disse a professora de português.
  A nossa classe, havia ido fazer uma visita a uma das casas mais antigas da cidade. A casa era meio escura e cheio de móveis velhos. Já estávamos no corredor do andar de cima, quando entramos em um quarto muito grande. Meus olhos correram pelo cômodo. Ali havia grandes janelas, com grossas cortinas vermelhas. Havia uma cama de casal bem no centro, e em ambos os lados dessa cama, havia pequenas mesinhas. Mas meus olhos passaram pelos móveis sem interesse, e parou sobre um piano de cauda que ficava no canto do quarto. Meus olhos brilharam. Eu nunca havia visto um piano como aquele.
  Esperei a professora chamar os alunos para irem ver os outros cômodos. Quando todos saíram, olhei para os lados para conferir se não havia mais ninguém ali. Então quando estava sozinha, fechei a enorme porta atrás de mim, e caminhei até o piano.
  Uma grossa camada de poeira o cobria. Não havia nenhum banco ali pra sentar, mas não tinha problema. Posicionei meus dedos nas teclas e comecei a tocar. Uma onda de felicidade tomou conta de mim, enquanto meus dedos deslizavam delicadamente pelas teclas amareladas.
  Parei subitamente de tocar, quando ouvi o barulho de alguém tentando abrir a porta. Olhei a tempo de ver uma mulher alta e bem vestida entrar.
- Oi, menina ! - disse ela com um grande sorriso no rosto- Meu nome é Emma Monticriff, e eu sou dona de uma escola de música. Qual é o seu nome? Você que estava tocando?
- Emile. S-sim, era eu que estava tocando - murmurei
  A mulher abriu um sorriso ainda maior.
- Eu estava passando pelo corredor, e não pude deixar de ter a curiosidade de ver quem estava tocando. Você toca muito bem, Emile
- O-obrigada - eu disse com um sorriso meio torto.
- Humm, Emile. Será que você não que estudar na minha escola de música?
  Contei pra ela, que era meu maior sonho, mas que meus pais não tinha dinheiro para pagar as aulas. Então, ela simplesmente disse:
- Emily, eu quero oferecer a você, uma bolsa de estudo.
  Eu achei que ela devia estar querendo brincar comigo, mas depois percebi que era sério. Não pude acreditar! A única coisa que eu consegui fazer, foi abrir um grande sorriso

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Realização
   Eu estava fazendo aulas naquela escola há um ano, e hoje era um grande dia. A escola havia alugado um grande anfiteatro para que os alunos se apresentassem. Quando entrei no palco, minha barriga gelou. Havia mais de trezentas pessoas ali. Caminhei até o piano. Cada passo parecia uma eternidade.
  Me sentei no banco, e mais uma vez, a felicidade tomou conta de mim. Meus dedos deslizaram pelas teclas, e o nervoso havia passado. Fechei meus olhos para me concentrar e deixei minhas mãos me levarem.
  Quando terminei te tocar, levantei para agradecer. Então, todos que estavam ali, ficaram em pé, um por um e começaram a aplaudir com força. E de tanta felicidade, eu chorei. O choro por um sonho realizado.


terça-feira, 3 de agosto de 2010

Diferente


Ele era diferente. Enquanto todos usavam uma roupa padrão, ele usava algo estranho.
Enquanto ouviam apenas um tipo de música, tinham o mesmo trabalho, andavam do mesmo jeito, e até mesmo, respiravam do mesmo jeito, e tinham uma religião, ele não. Ele curtia rock, não trabalhava em um escritório, andava livre, sem preocupação, e agia como bem entendesse. Enquanto todos iam para a direita, ele ia pra esquerda. E gostava de ser assim, e nada do que os outros fizessem o ia mudar.