quarta-feira, 28 de julho de 2010

Apaixonada


Eu havia tido outro pesadelo, pra variar. Sentei na cama e olhei para o relógio. Ainda eram duas da manhã. O quarto ainda estava escuro e a luz do relógio digital, era a única luz que iluminava o quarto. Estava muito abafado, então me levantei e caminhei até a janela. Quando a abri, fiquei paralisada. Era lua cheia, e ela brilhava como nunca. Apoiei meus braços no beiral da janela para admira-la melhor. Não sei quanto tempo fiquei ali. Sem perceber, uma lágrima escorreu do meu olho direito, contornando minha bochecha e caindo na minha blusa. Eu a sequei e respirei fundo. Não era uma lágrima de tristeza, era de felicidade. Eu não sabia o por quê de estar assim. Então, percebi  que a  lua estava tão brilhante quanto os olhos dele, quando olhavam dentro dos meus. Talvez eu estivesse preocupada com tudo que estava acontecendo comigo, ou talvez, eu apenas estivesse apaixonada.

Cinderela


Assim como a Cinderela teve seu final feliz, eu também quero ter o meu.
Não quero um encanto que termine à meia-noite, mas sim, um que dure eternamente.
Não quero uma fada madrinha realizando meus desejos, mas quero aprender a tomar decisões e medir meus atos.
Não quero um príncipe encantado, mas alguém que apenas me ame.
Não quero apenas ser feliz hoje, quero ser feliz para sempre.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

liberdade


Quero ser livre como um balão. Subir o mais alto que eu puder, sem limites, pra ver você sorrir, e pra ver  você sonhar. Ir além das nuvens, pra quem sabe, se eu voltar, ter lindas histórias para contar.

Acolhida pelas palavras


Os livros eram seu mundo. Passava tardes inteiras lendo, debaixo da macieira que havia seu quintal. Ali ela esquecia de tudo, dos seus problemas, e viajava para lugares que as pessoas não poderiam ir. Ali era seu mundo, o único lugar onde em cada página ela se sentia acolhida e amada pelas palavras. Ela era dona de cada letra e de cada espaço. Era apenas ela e o aconchego das palavras.

domingo, 25 de julho de 2010

Amor. um sentimento tão grande, mas que se resume em uma pequena palavra.
 um sentimento nobre, mas que todos podem sentir.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Escolha

 O que eu ainda estava fazendo ali? A pessoa que eu mais amava estava no aeroporto prestes a sair do país, e eu estava no meu quarto ouvindo música como se estivesse tudo bem. Como eu podia ficar calma diante disso? Rapidamente me levante e peguei um guarda-chuva, porque o céu estava se fechando, sinal de chuva. Sai do meu quarto, já gritando:
- Mãe, vou sair ! Não me espere pro jantar!
Bem na hora em que toquei na maçaneta da porta da sala, ouvi uma voz conhecida.
- Você não vai à lugar nenhum. Você está de castigo, se lembra?
- Por favor, mãe ! Eu fico de castigo pelo resto da vida, mas me libera só agora, por favor!
- Não, não, mocinha. Volta já pro seu quarto.
Voltei para meu quarto e me joguei na cama, colocando um travesseiro em cima da minha cabeça. Eu havia esquecido que estava de castigo por ter brigado com meu irmão mais velho. Mas eu não podia deixar que isso me barrasse. Amarrei o guarda-chuva na minha calça, no lugar onde o cinto passa. Abri meu guarda-roupa e peguei dois travesseiros. Eu os coloquei na cama e joguei um cobertor em cima para parecer que eu estava ali.
   Essa parte estava resolvida, mas como eu iria sair de casa se eu estava de castigo? Bom, situações desesperas necessitam de atitudes desesperadas. Olhei pra janela com um brilho nos olhos. Meu quarto ficava no primeiro andar, ou seja, seria fácil.
   Levantei o vidro da janela. Passei primeiro minha perna esquerda. Quando meu pé encostou na grama do quintal, eu me apoiei no beiral e passe meu peso para o lado de fora.
   Corri até a garagem e peguei minha velha bicicleta. Ela não era muito rápida, mas era o melhor transporte que eu tinha naquela hora.
                                                           
     --
  Quando cheguei no aeroporto, olhei para o painel que mostrava os horários de voos, e vi que o seu avião já havia partido. Era tarde demais. Quando me virei, lá estava ele, sentando em dos bancos de espera.
   Caminhei em sua direção, e quando ele me viu levantou rapidamente com os olhos vermelhos. A esse ponto eu já estava correndo na direção dele e ele na minha. Ele me abraçou.
- Josh ! - gritei
- E-eu ... eu ia para a Inglaterra com meus pais, mas na hora, percebi que eu não podia ficar sem você. Eu quero ficar aqui com você. Eu te amo! Vou ficar aqui, na casa dos meus tios. Eu espero ter feito a escolha certa. - disse ele com os olhos úmidos.
  Continuamos abraçados por um tempo, e então fomos embora. Deixei minha bicicleta ali mesmo, depois eu voltaria para pegar. Começou a chover.
- Tudo bem, eu tenho um guarda-chuva aqui - eu disse.
  Tateei minha calça em busca dele, e percebi que ele deveria ter caído no meio da caminho. Então, Josh me puxou e nos beijamos. Perder o guarda-chuva não era problema. Não naquela ocasião.

pauta para: How deal

Apenas um sonho



Paraíso. Essa é uma palavra que descrevia bem aquele lugar. A cada passo que eu dava, meus pés afundavam na areia branca e eu sentia a água gelada do mar. O sal da água grudava em minha perna, e eu sabia que teria um certo trabalho para limpa-lo, mas eu não me importava. O sol estava se pondo no horizonte, mas ainda sim, brilhava fortemente. Não havia mais ninguém na praia, só eu e aquele imenso mar. Era um sonho, só pode. Aquele lugar era tão perfeito que não podia existir. Fiz um esforço para acreditar que era real, mas então, abri meus olhos e percebi que estava em meu quarto. Eu sabia, era só um sonho, e agora eu estava de volta a realidade.

De cabeça erguida

   pauta para: Once Upon a Time

    Era uma manhã de segunda-feira como todas as outras. Abri os olhos ainda sonolenta e respirei fundo antes de levantar. Havia um cheiro estranho no ar, porém eu já estava acostumada com ele. Cheiro de poluição. Calcei meus chinelos e caminhei até o guarda-roupa.
     Ao tirar meu pijama para vestir meu uniforme, o frio fez com que minha pele nua se arrepiasse. Rapidamente me vesti e coloquei uma jaqueta preta por cima. Arrumei rapidamente meus cabelos e desci correndo as escadas.
    Eu realmente não estava com muita fome, então me despedi de todos e sai de casa para mais um dia de aula. Eu não havia feito amigos nessa nova cidade, então o caminho se tornava solitário e quieto, a não ser pelo barulho dos carros e motos.
    Foi ai que percebi que eu sentia falta da minha antiga vida. Sentia falta das folhas caindo e dos narcisos da primavera. Sentia falta das poças de lama que se formavam na frente de casa, quando chovia. O lugar onde eu estava morando agora, não havia nada disso. Tudo era cinza e muito monótono. A minha rotina era sempre a mesma: acordar, ir pra escola e passar o resto do dia lendo ou vendo TV.
   Mas eu não tinha muita escolha. Eu que havia pedido para mudar de cidade, porque achava minha antiga vida muito sem graça, e só agora eu percebi o quanto eu estava errada. Sem perceber uma lágrima brotou do meu olho direito e escorreu lentamente pelo meu rosto até cair na minha blusa.
   Continuei meu caminho de cabeça baixa, até que algo chamou minha atenção. No cantinho da calçada, havia uma pequena rosa brotando. Uma cor forte no meio do cinza. Tentei imaginar como ela ainda não havia sido pisoteada.
    Eu sabia que era tarde demais para voltar atrás. Respirei fundo, ergui minha cabeça e limpei a lágrima que havia caído. Eu precisava seguir em frente, afinal, a vida é como uma estrada. Cheia de pedras e curvas, mas isso não pode te impedir de ser feliz e olhar pra frente.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

   Não importa o que aconteça.
É preciso seguir em frente. Sempre.

sábado, 3 de julho de 2010

Oração

Deus,
Eu só tenho a te agradecer por tudo o que me deste. Pela vida, pela minha família e acima de tudo, pelo fato de ter a ti. Obrigado porque o senhor nos ama profundamente a ponto de mandar seu único filho morrer em nosso lugar. Pai, obrigado por me amar como um pai ama seu filho e por andar dia-a-dia ao meu lado, e eu quero que tu saibas que EU TE AMO !