segunda-feira, 6 de setembro de 2010

novo blog, segue lá ! : http://camilafd.blogspot.com/

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Desativando

Primeiramente, quero pedir desculpas pra vocês pela falta de atualização, eu estava muitoo sem tempo. Depois, o blog vai ficar desativado por um tempinho, porque como vocês sabem, segundo semestre é beem corrido, e eu tenho que estudar em dobroo e também, estou preparando um surpresa pra vocês, então raramente virei aqui postar.
Mas continuarei postando como colaboradora do blog Yanka Vaz.
Espero que entendam, e mais uma vez, peço desculpas.

xoxo

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Lágrimas

Lágrimas de tristeza. Lágrimas de alegria. Lágrima de saudade. Lágrimas de desespero. Lágrimas de emoção. Lágrimas de felicidade. Lágrimas de compaixão. Lágrimas de gratidão. Lágrimas de amor. Existem tantos tipos de lágrimas. Todas caem dos olhos, mas todas partem do coração.

sábado, 14 de agosto de 2010

Ajuda


A previsão não dizia que ia esfriar, nem que ia nevar. Saí desprevenida, e o tempo me pegou. Eu já estava longe de casa, quando o frio começou. Depois, aos poucos, pequenos flocos de neve, começaram a cair, deixando minha cabeça cheia de pontinhos brancos e gelados. Passei meus braços em torno do meu corpo para me esquentar. Se ao menos você estivesse aqui pra me abraçar. Comecei a caminhar, mas o frio foi aumentando, e como estava de vestido, minhas pernas foram ficando fracas. Estava cada vez mais difícil de andar, quando vi alguém de longe. Era ele. Vinha correndo na minha direção, e ao me alcançar, jogou uma jaqueta em meus ombros, e passou o braço pela minha cintura. Dei um sorriso. Eu sabia que ele viria, eu sabia.

Selo

Obrigada à Gabriela do blog Cravo e Canela  por este selo *-* depois passem no blog dela !


As regras são:

- Exibir a imagem do selo
- Exibir o link do blog que você recebeu a indicação.
- Escolher blogs para a indicação, e avisá-los!

Equalizando sentimentos, Can I be hero, Bolhas impulsivas, Grafite, Liddell, Cookies, Encanto Cinderela, Início de inverno.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Eram tempos difíceis, e seu pai havia abandonado sua mulher e sua pequena filha. Mas isso, não tirava a esperança de sua filha, Emy de um dia vê-lo novamente. Todos os dias ela sentava no degrau, na frente da porta de sua casa, apoiando seu queixo entre as mãos, e passava horas ali na expectativa de que ele voltasse. Até que sua mãe, se cansou, e brigou com a menina, por sonhar tão alto.
- Acorda, garota. Ele nunca vai voltar. Ele te abandonou! - gritava a mãe.
Anos se passaram, e ele nunca voltou. Mas ela também não havia se esquecido, e apenas com um restinho de esperança,  olhava com os olhos brilhantes para rua, caso algum dia, ele voltasse.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Sonho realizado


Maior sonho
 Meu maior sonho, desde que tinha oito anos, era tocar piano. Mas meus pais não tinham dinheiro pra comprar um e muito menos para pagar uma aula. Por isso, uma vez por semana, eu ia em uma igreja que ficava perto da minha casa. O pastor, havia conversado comigo, e deixou que eu usasse o piano dali para estudar, de graça.
  Eu tocava suficientemente bem para alguém que estudava sozinha, sem ajuda de um professor. Meus pais lamentavam não poder pagar uma aula, e apesar de ficar chateada, eu procurava entender.

                                                                                 -
Oportunidade
- Pessoal, me sigam! Vou mostrar a casa pra vocês! - disse a professora de português.
  A nossa classe, havia ido fazer uma visita a uma das casas mais antigas da cidade. A casa era meio escura e cheio de móveis velhos. Já estávamos no corredor do andar de cima, quando entramos em um quarto muito grande. Meus olhos correram pelo cômodo. Ali havia grandes janelas, com grossas cortinas vermelhas. Havia uma cama de casal bem no centro, e em ambos os lados dessa cama, havia pequenas mesinhas. Mas meus olhos passaram pelos móveis sem interesse, e parou sobre um piano de cauda que ficava no canto do quarto. Meus olhos brilharam. Eu nunca havia visto um piano como aquele.
  Esperei a professora chamar os alunos para irem ver os outros cômodos. Quando todos saíram, olhei para os lados para conferir se não havia mais ninguém ali. Então quando estava sozinha, fechei a enorme porta atrás de mim, e caminhei até o piano.
  Uma grossa camada de poeira o cobria. Não havia nenhum banco ali pra sentar, mas não tinha problema. Posicionei meus dedos nas teclas e comecei a tocar. Uma onda de felicidade tomou conta de mim, enquanto meus dedos deslizavam delicadamente pelas teclas amareladas.
  Parei subitamente de tocar, quando ouvi o barulho de alguém tentando abrir a porta. Olhei a tempo de ver uma mulher alta e bem vestida entrar.
- Oi, menina ! - disse ela com um grande sorriso no rosto- Meu nome é Emma Monticriff, e eu sou dona de uma escola de música. Qual é o seu nome? Você que estava tocando?
- Emile. S-sim, era eu que estava tocando - murmurei
  A mulher abriu um sorriso ainda maior.
- Eu estava passando pelo corredor, e não pude deixar de ter a curiosidade de ver quem estava tocando. Você toca muito bem, Emile
- O-obrigada - eu disse com um sorriso meio torto.
- Humm, Emile. Será que você não que estudar na minha escola de música?
  Contei pra ela, que era meu maior sonho, mas que meus pais não tinha dinheiro para pagar as aulas. Então, ela simplesmente disse:
- Emily, eu quero oferecer a você, uma bolsa de estudo.
  Eu achei que ela devia estar querendo brincar comigo, mas depois percebi que era sério. Não pude acreditar! A única coisa que eu consegui fazer, foi abrir um grande sorriso

                                                                                    -
Realização
   Eu estava fazendo aulas naquela escola há um ano, e hoje era um grande dia. A escola havia alugado um grande anfiteatro para que os alunos se apresentassem. Quando entrei no palco, minha barriga gelou. Havia mais de trezentas pessoas ali. Caminhei até o piano. Cada passo parecia uma eternidade.
  Me sentei no banco, e mais uma vez, a felicidade tomou conta de mim. Meus dedos deslizaram pelas teclas, e o nervoso havia passado. Fechei meus olhos para me concentrar e deixei minhas mãos me levarem.
  Quando terminei te tocar, levantei para agradecer. Então, todos que estavam ali, ficaram em pé, um por um e começaram a aplaudir com força. E de tanta felicidade, eu chorei. O choro por um sonho realizado.


terça-feira, 3 de agosto de 2010

Diferente


Ele era diferente. Enquanto todos usavam uma roupa padrão, ele usava algo estranho.
Enquanto ouviam apenas um tipo de música, tinham o mesmo trabalho, andavam do mesmo jeito, e até mesmo, respiravam do mesmo jeito, e tinham uma religião, ele não. Ele curtia rock, não trabalhava em um escritório, andava livre, sem preocupação, e agia como bem entendesse. Enquanto todos iam para a direita, ele ia pra esquerda. E gostava de ser assim, e nada do que os outros fizessem o ia mudar.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Apaixonada


Eu havia tido outro pesadelo, pra variar. Sentei na cama e olhei para o relógio. Ainda eram duas da manhã. O quarto ainda estava escuro e a luz do relógio digital, era a única luz que iluminava o quarto. Estava muito abafado, então me levantei e caminhei até a janela. Quando a abri, fiquei paralisada. Era lua cheia, e ela brilhava como nunca. Apoiei meus braços no beiral da janela para admira-la melhor. Não sei quanto tempo fiquei ali. Sem perceber, uma lágrima escorreu do meu olho direito, contornando minha bochecha e caindo na minha blusa. Eu a sequei e respirei fundo. Não era uma lágrima de tristeza, era de felicidade. Eu não sabia o por quê de estar assim. Então, percebi  que a  lua estava tão brilhante quanto os olhos dele, quando olhavam dentro dos meus. Talvez eu estivesse preocupada com tudo que estava acontecendo comigo, ou talvez, eu apenas estivesse apaixonada.

Cinderela


Assim como a Cinderela teve seu final feliz, eu também quero ter o meu.
Não quero um encanto que termine à meia-noite, mas sim, um que dure eternamente.
Não quero uma fada madrinha realizando meus desejos, mas quero aprender a tomar decisões e medir meus atos.
Não quero um príncipe encantado, mas alguém que apenas me ame.
Não quero apenas ser feliz hoje, quero ser feliz para sempre.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

liberdade


Quero ser livre como um balão. Subir o mais alto que eu puder, sem limites, pra ver você sorrir, e pra ver  você sonhar. Ir além das nuvens, pra quem sabe, se eu voltar, ter lindas histórias para contar.

Acolhida pelas palavras


Os livros eram seu mundo. Passava tardes inteiras lendo, debaixo da macieira que havia seu quintal. Ali ela esquecia de tudo, dos seus problemas, e viajava para lugares que as pessoas não poderiam ir. Ali era seu mundo, o único lugar onde em cada página ela se sentia acolhida e amada pelas palavras. Ela era dona de cada letra e de cada espaço. Era apenas ela e o aconchego das palavras.

domingo, 25 de julho de 2010

Amor. um sentimento tão grande, mas que se resume em uma pequena palavra.
 um sentimento nobre, mas que todos podem sentir.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Escolha

 O que eu ainda estava fazendo ali? A pessoa que eu mais amava estava no aeroporto prestes a sair do país, e eu estava no meu quarto ouvindo música como se estivesse tudo bem. Como eu podia ficar calma diante disso? Rapidamente me levante e peguei um guarda-chuva, porque o céu estava se fechando, sinal de chuva. Sai do meu quarto, já gritando:
- Mãe, vou sair ! Não me espere pro jantar!
Bem na hora em que toquei na maçaneta da porta da sala, ouvi uma voz conhecida.
- Você não vai à lugar nenhum. Você está de castigo, se lembra?
- Por favor, mãe ! Eu fico de castigo pelo resto da vida, mas me libera só agora, por favor!
- Não, não, mocinha. Volta já pro seu quarto.
Voltei para meu quarto e me joguei na cama, colocando um travesseiro em cima da minha cabeça. Eu havia esquecido que estava de castigo por ter brigado com meu irmão mais velho. Mas eu não podia deixar que isso me barrasse. Amarrei o guarda-chuva na minha calça, no lugar onde o cinto passa. Abri meu guarda-roupa e peguei dois travesseiros. Eu os coloquei na cama e joguei um cobertor em cima para parecer que eu estava ali.
   Essa parte estava resolvida, mas como eu iria sair de casa se eu estava de castigo? Bom, situações desesperas necessitam de atitudes desesperadas. Olhei pra janela com um brilho nos olhos. Meu quarto ficava no primeiro andar, ou seja, seria fácil.
   Levantei o vidro da janela. Passei primeiro minha perna esquerda. Quando meu pé encostou na grama do quintal, eu me apoiei no beiral e passe meu peso para o lado de fora.
   Corri até a garagem e peguei minha velha bicicleta. Ela não era muito rápida, mas era o melhor transporte que eu tinha naquela hora.
                                                           
     --
  Quando cheguei no aeroporto, olhei para o painel que mostrava os horários de voos, e vi que o seu avião já havia partido. Era tarde demais. Quando me virei, lá estava ele, sentando em dos bancos de espera.
   Caminhei em sua direção, e quando ele me viu levantou rapidamente com os olhos vermelhos. A esse ponto eu já estava correndo na direção dele e ele na minha. Ele me abraçou.
- Josh ! - gritei
- E-eu ... eu ia para a Inglaterra com meus pais, mas na hora, percebi que eu não podia ficar sem você. Eu quero ficar aqui com você. Eu te amo! Vou ficar aqui, na casa dos meus tios. Eu espero ter feito a escolha certa. - disse ele com os olhos úmidos.
  Continuamos abraçados por um tempo, e então fomos embora. Deixei minha bicicleta ali mesmo, depois eu voltaria para pegar. Começou a chover.
- Tudo bem, eu tenho um guarda-chuva aqui - eu disse.
  Tateei minha calça em busca dele, e percebi que ele deveria ter caído no meio da caminho. Então, Josh me puxou e nos beijamos. Perder o guarda-chuva não era problema. Não naquela ocasião.

pauta para: How deal

Apenas um sonho



Paraíso. Essa é uma palavra que descrevia bem aquele lugar. A cada passo que eu dava, meus pés afundavam na areia branca e eu sentia a água gelada do mar. O sal da água grudava em minha perna, e eu sabia que teria um certo trabalho para limpa-lo, mas eu não me importava. O sol estava se pondo no horizonte, mas ainda sim, brilhava fortemente. Não havia mais ninguém na praia, só eu e aquele imenso mar. Era um sonho, só pode. Aquele lugar era tão perfeito que não podia existir. Fiz um esforço para acreditar que era real, mas então, abri meus olhos e percebi que estava em meu quarto. Eu sabia, era só um sonho, e agora eu estava de volta a realidade.

De cabeça erguida

   pauta para: Once Upon a Time

    Era uma manhã de segunda-feira como todas as outras. Abri os olhos ainda sonolenta e respirei fundo antes de levantar. Havia um cheiro estranho no ar, porém eu já estava acostumada com ele. Cheiro de poluição. Calcei meus chinelos e caminhei até o guarda-roupa.
     Ao tirar meu pijama para vestir meu uniforme, o frio fez com que minha pele nua se arrepiasse. Rapidamente me vesti e coloquei uma jaqueta preta por cima. Arrumei rapidamente meus cabelos e desci correndo as escadas.
    Eu realmente não estava com muita fome, então me despedi de todos e sai de casa para mais um dia de aula. Eu não havia feito amigos nessa nova cidade, então o caminho se tornava solitário e quieto, a não ser pelo barulho dos carros e motos.
    Foi ai que percebi que eu sentia falta da minha antiga vida. Sentia falta das folhas caindo e dos narcisos da primavera. Sentia falta das poças de lama que se formavam na frente de casa, quando chovia. O lugar onde eu estava morando agora, não havia nada disso. Tudo era cinza e muito monótono. A minha rotina era sempre a mesma: acordar, ir pra escola e passar o resto do dia lendo ou vendo TV.
   Mas eu não tinha muita escolha. Eu que havia pedido para mudar de cidade, porque achava minha antiga vida muito sem graça, e só agora eu percebi o quanto eu estava errada. Sem perceber uma lágrima brotou do meu olho direito e escorreu lentamente pelo meu rosto até cair na minha blusa.
   Continuei meu caminho de cabeça baixa, até que algo chamou minha atenção. No cantinho da calçada, havia uma pequena rosa brotando. Uma cor forte no meio do cinza. Tentei imaginar como ela ainda não havia sido pisoteada.
    Eu sabia que era tarde demais para voltar atrás. Respirei fundo, ergui minha cabeça e limpei a lágrima que havia caído. Eu precisava seguir em frente, afinal, a vida é como uma estrada. Cheia de pedras e curvas, mas isso não pode te impedir de ser feliz e olhar pra frente.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

   Não importa o que aconteça.
É preciso seguir em frente. Sempre.

sábado, 3 de julho de 2010

Oração

Deus,
Eu só tenho a te agradecer por tudo o que me deste. Pela vida, pela minha família e acima de tudo, pelo fato de ter a ti. Obrigado porque o senhor nos ama profundamente a ponto de mandar seu único filho morrer em nosso lugar. Pai, obrigado por me amar como um pai ama seu filho e por andar dia-a-dia ao meu lado, e eu quero que tu saibas que EU TE AMO !

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Ainda escrevendo (prefácio)

   Havia muito barulho, e eu perdia meu olhar entre aqueles rostos confusos. Dava para ouvir os passos apressados e as malas sendo arrastadas pelo chão cinza do aeroporto.
   Meus pais haviam se separado há alguns meses. Depois de muito conversar, eles acharam melhor eu e meu irmão, Sam, irmos morar com papai. Eles disseram que lá, a cidade era melhor e eu teria mais chance de ser alguem na vida.
   E agora, ali estava eu. Em um aeroporto, pronta para esquecer do meu passado e começar uma nova vida.
- Tem certeza de que vocês vão ficar bem?- perguntou mamãe com os olhos inchados e vermelhos.
- Vamos, mãe! Não é o fim do mundo. - tentei reconforta-la parecendo segura, mas sabia que não estava conseguindo.
- Eu vou cuidar bem dessa pirralha!- brincou Sam. Ele era quatro anos mais velho do que eu, mas parecia ser quatro anos mais novo.
   Uma voz fina anunciou a última chamada para o embarque. Abracei mamãe com força. Ela era minha melhor amiga.
   Eu a deixei e comecei a caminhar lentamente em direção ao avião pousado. Sam me alcançou e segurou minha mão.
- Vai dar tudo certo! Eu estarei aqui - sussurou ele.
   Ao entrar no avião, fomos recebidos por uma mulher loira, que usava o cabelo fortemente preso em um coque. Ela disse que seu nome era Maggie, e nos levou para nossos lugares. Sam se sentou em uma das primeiras poltronas, ao lado de uma senhora. Eu me sentei ao lado de um garoto que comia um enorme sanduiche com cheiro de bacon.
   Respirei fundo e apertei meu cinto. Dei um último suspiro, enquanto o avião levantava vôo. Minha barriga gelou, mas depois de alguns minutos no ar, a sensação parou.
Então, oficialmente, dei um 'adeus' ao meu passado, e um 'olá' para minha nova vida, completamente diferente.

continua . . .

Selo *-*

Obrigada à Tereza, do blog Efeito Retardado por este selo *-*


Regras: 1. Colocar a imagem do selo no blog;
2. Linkar o blog que nos indicou;
3. Indicar mais 10, 15 ou 30 blogs ao prêmio;
4. Comentar no blog dos indicados sobre essa postagem.

Bolhas impulsivas
Live on fascination
Amor Verdadeiro
Uma história sugestiva
Mil Alices
Olhos que pensam
 Desvaneios Meus 
Coração Nômade
The Princess of Dad
Yours Love

terça-feira, 8 de junho de 2010

Meu canto no mundo

  Eu morava naquela casa, desde que havia nascido. Ela havia pertencido à minha bisavó, e para mim, era a casa mais aconchegante do mundo (por dois motivos em especial).
   Ela ficava em uma das ruas mais calmas da cidade, entre um terreno abandonado e a casa da sra. Mead. Tinha um pequeno jardim na frente, onde mamãe costumava plantar suas rosas e margaridas, e no meio desse jardim, um caminho de terra, que levava até a porta da frente.
   A casa, realmente não era muito grande, mas era bem cuidada. Por fora, dava para ver o capricho. As paredes haviam sido pintadas com um amarelo clarinho, que fazia com que as rosas vermelhas do jardim ganhassem destaque.
   Atrás da casa, era o meu lugar favorito. O chão era forrado com uma grama muito verde, e bem no centro, havia uma árvore enorme. Era a árvore mais bonita da cidade. Seu tronco era marrom escuro, e tinha vários detalhes que pareciam ter sido esculpidos por alguem. Suas folhas eram coloridas,e em cada época do ano, adquiriam uma cor diferente.
    Em um dos troncos, papai havia feito um balanço para mim. Não era grande coisa, mas eu adorava. Eu passava horas do dia naquele lugar.
   Ali era meu canto no mundo, o lugar onde eu me sentia bem. Lá eu esquecia de tudo, e passava os dias me balançando, com folhas coloridas caindo ao meu redor. Só eu e meus pensamentos.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Aproveite


Corra. Pule. Grite. Dê um abraço em quem você ama. Corra descalça. Brinque na lama. Diga EU TE AMO para alguem especial. Aproveite a vida enquanto há tempo, porque a vida é como uma estrada. Tem curvas e pedras, mas no fim, sempre leva à algum lugar.
Quem tem um amigo de verdade, tem TUDO.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Esperança


Quando estou indignada com o mundo, achando que não tem mais jeito, que não tem saída,
tenho fé em Deus, porque sei que ele é a única solução para esse mundo, e sei que só ele pode mudar tudo.
E então é como se fosse  uma luz de esperança.
Assim como uma flor colorida, no meio de uma rua cinza e gelada.
E é o que me dá força para continuar. 

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Desejos

Queria andar de carro de madrugada só pra ver as estrelas brilhando e sentir o vento batendo em meu rosto.
Pisar descalça na areia quente e sentir a água gelada do mar.
Queria correr contra o tempo. Esquecer de tudo, só por um momento.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O mundo ideal

                                          
Imagine um mundo diferente. Um mundo, onde todo lugar que você pisa, uma flor nasce. Um lugar que você olha e só vê árvores e animais de todos os tipos e tamanhos. Não tem poluição, não tem carros e muito menos, pessoas mal educadas. Lá todos são amigos, não tem guerras e nem brigas. Você tem prazer de dizer que ama, porque esse mundo é perfeito. Ele não existe, mas não impossivel de ser criado.






sexta-feira, 16 de abril de 2010

Mistério de outono


A última folha amarelada caiu, anunciando oficialmente a chegada do outono. Era minha segunda semana de aula desde que eu me mudara. Acordei cedo, calcei minhas pantufas e fui até a cozinha, onde me esperava uma grande xícara de chocolate quente. Mamãe já havia saido para trabalhar.

Escovei meus dentes, vesti meu uniforme e cobri minha mãos geladas com as minhas luvas de lã vermelha. Apesar de ser outono, o frio queimava e me dava a sensação de estar andando na neve.

Sai de casa, e comecei a caminhar para a escola. A rua estava toda coberta por folhas amarelas. - Catharine- tive a sensação de ouvir alguem chamar meu nome. Olhei em volta, mas a rua estava deserta, não havia ninguém, só eu. "Eu devo estar imaginando", pensei. Depois de um tempo, tive a sensação de novo. Olhei pelo canto do olho, e vi o que parecia ser uma pessoa, mas quando levante a cabeça para olhar, não havia mais ninguém. Apertei o passo, e cheguei na escola pouco tempo depois. Nesse meio tempo, não ouvi mais nada, a não ser o barulho dos meus pés pisando nas folhas espalhadas pelo chão.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Ultimo suspiro

Enquanto corria, a raiva tomava conta de mim. Isso não podia estar acontecendo. Aquele fora o pior dia da minha vida. Eu descobri que o menino que eu tanto amava estava gostando da minha melhor amiga, e ela estava gostando dele. A única coisa que eu consegui fazer depois foi correr. Correr sem rumo, não queria pensar em nada. Queria esquecer tudo o que tinha acontecido, mas sabia que não seria possivel. Não sabia como iria olhar na cara deles no dia seguinte, não sabia o que faria, e as decisões que tomaria . Só sabia de uma coisa: aquele era o último suspiro que eu daria por eles.